A data já passou (foi em 09/11) mas pessoas especiais merecem homenagens seja qual tempo for. Em 09/11, completou um ano de aniversário do falecimento do Professor Edvaldo Diniz, o Paraíba, deixando órfãos uma legião inteira de enxadristas de Bauru. Seu trabalho à frente do xadrez de Bauru será sempre lembrado, pois de cada 10 fortes enxadristas bauruenses, pelo menos 08 passaram por suas mãos.
Dirigente do xadrez bauruense, gozava de grande respeito e prestígio nos círculos enxadrísticos da região, seja como técnico da equipe de xadrez do BTC, seja como professor.
Em razão disso tudo, Bauru sempre foi uma forte concorrente às medalhas de ouro nos Jogos Regionais e seus jogadores conseguiam excelentes posições em fortes torneios pelo Estado de São Paulo, e seu legado permanece até hoje, pois vários de seus pupilos estão na ativa.
Seu falecimento com certeza deixou um sentimento de orfandade para todos os enxadristas bauruenses, os quais estão trabalhando arduamente para que não deixem morrer a chama do xadrez.
Nota do redator: Tive contato com o "Paraíba" pela primeira vez no primeiro torneio da LRX, isso lá pelo ano de 1998, quando o enfrentei, perdendo numa partida a qual fui completamente dominado. Todos comentavam sobre sua legião de alunos, e os novos eram os top da época. Integrar sua equipe de competidores era uma honraria que poucos conseguiam.
Grande professor e excelente pessoa. Sempre me acolheu muito bem, nas várias aulas que tive a oportunidade de ter com ele no BTC, sempre deixará saudades.
ResponderExcluirGrande professor e excelente pessoa. Sempre me acolheu muito bem, nas várias aulas que tive a oportunidade de ter com ele no BTC, sempre deixará saudades.
ResponderExcluirConheci este Ser Humano do bem, amigo meu daqui de João Pessoa, do Bairro do Castelo Branco, onde éramos adolescente e estudávamos numa escola de referência na época, Polivalente. Chamávamos de Valdinho o grande Edvaldo Diniz. Éramos amigos de farra e de um ir na casa do outro. Hoje eu sou professor de teatro e na época de estudante com ele, fui um dos seus aprendizes. O Mestre que ele foi para mim no Xadrez tem um fato interessante. Na décima partida eu dei um xeque mate e ele discutiu bastante e ficou puto com a situação. Resultado, cada partida que nós íamos jogar o aprendiz não passava de meros 30 minutos de jogo. Tenho saudade da época e o que eu posso desejar é que as almas de bem da humanidade o acolha no tabuleiro da eternidade.
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